Thursday, 27 November 2008
Há a informação de que existem pedidos inacreditáveis. Existem crianças que pedem um casaco, uma blusa, ou um simples doce...
É UMA ideia, das BOAS!
É só pedir a carta e entregar o presente numa agência dos correios até o dia 20 de Dezembro.
Os próprios correios se encarregam de fazer a entrega.
Os CTT vão pôr a sua rede à disposição do combate à pobreza e à exclusão social.
A partir de 1 de Dezembro próximo, os Correios de Portugal põem em marcha um projecto que, durante os próximos meses, permitirá a qualquer pessoa ajudar quem mais precisa de forma gratuita.
Este projecto é uma iniciativa dos CTT inscrita na sua política de responsabilidade social. Surgiu da constatação de que ninguém como os CTT tem capacidade para chegar a todas as localidades e a todos os habitantes do País.
Por isso, os Correios vão fazer um envio massivo de um folheto informativo por todas as casas do País. Esse folheto, que será acompanhado de um saco específico para o transporte dos donativos, informará a população sobre as instituições de solidariedade aderentes ao projecto e que tipo de bens necessitam.
Com esse esclarecimento em mente, bastará a qualquer pessoa deslocar-se a uma das quase 1000 Estações de Correio existentes de Norte a Sul do País com o seu donativo. Uma vez lá, ser-lhe-á fornecida gratuitamente uma caixa de transporte em cartão. O autor do donativo apenas terá de encher a caixa e escolher a instituição destinatária, entre as várias possíveis, sem precisar de indicar uma morada. Os Correios tratam do transporte e da entrega, de forma totalmente gratuita.
A lista de instituições de solidariedade social aderentes é uma lista aberta. Neste momento, os CTT estão em contacto com algumas dezenas de instituições, de carácter nacional e local. Está já confirmada a adesão de instituições como a Abraço, ACAPO, Acreditar, Ajuda de Berço, Ajuda de Mãe, Aldeia de Crianças SOS, Associação Portuguesa de Surdos, Casa do Caminho, Casa do Gaiato, Centro Helen Keller, Comunidade Vida e Paz, Cruz Vermelha Portuguesa, GIRA, FENACERCI, Liga Nacional Contra a Fome, Refúgio Aboim Ascensão e Associação Sol. Outras serão anunciadas nos próximos dias.
Os bens elegíveis para doação dependem das necessidades de cada instituição e das limitações logísticas e incluirão bens como roupa, calçado, agasalhos, artigos de higiene, brinquedos, produtos de limpeza, pequenos electrodomésticos ou de entretenimento, entre outros.
Vamos ajudar?? Eu vou :)
Tuesday, 18 November 2008
Thursday, 13 November 2008
Parabens Leniis!!
Wednesday, 12 November 2008
R.I.P.
Qualquer coisa que bate no rítmo errado.
Qualquer coisa que falha.
Eu sabia que havia qualquer coisa que falhava, que morria, mas faltava-me os olhos para confirmar.
Agora já sei:
Partiu.
Faleceu há cerca de um mês o tão divertido boneco do Multibanco.
E recrutaram este que é absolutamente ridículo.
Fizeram com o outro o mesmo que fizeram com a Picolé na Praça da Alegria : um empurrão para o fim.
Um encosto para o nada.
Havia qualquer coisa de triunfalmente alegre quando o outro boneco nos pedia para marcarmos o código pessoal.
E nós confiávamos nele o que não confiamos em muitos amigos.
Os quatro digitos que ele recebia e selava.
Fica ainda a maneira como nos entreolhava para introduzirmos o cartão.
Tudo isso era de uma finura misturada com saber viver que deixava poucas dúvidas: ele estava ali, naquela caixinha, mais do que feliz por se lambusar com os nossos cartões.
Dia após dia.
Nós brutos, apressados, irritados, indiferentes.
E ele lá, sereno, a pedir-nos o que já sabiamos.
E tudo com um par de luvas brancas, para que não haja cá confusões.
Como manda a lei.
Como manda a sapatilha.
Como manda tudo.
Tudo feito com a força de uma vida.
Ficarei para sempre com a imagem dele desolado, com o coração feito em restos de nada, com os braços dele feitos braços do céu ,a suplicar: "dirija-se ao multibanco mais próximo".
Dirija-se ao multibanco mais próximo.
Para se dizer isto é preciso carregar uma honestidade esmagadora.
Ali nasceu, ali viveu, e ali acabou por morrer.
Mas cedo demais, parece-me.
Cedo demais.
Deu lugar a um mais novo, é certo, mas infinitamente menos discreto a pedir o código pessoal e patético na parte do "retire o seu dinheiro".
É o progresso, dizem uns.
É o fim, digo eu.
Descansa em paz

[Bruno Nogueira]
Sunday, 9 November 2008
Magusto
